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The Flash (2023)

  • Diego Nicolau
  • 9 de jun. de 2023
  • 3 min de leitura

Passaram-se nove anos desde que a DC escalou Ezra Miller como o Flash. Depois de aparecer em vários filmes, finalmente chegou o momento do lançamento do próprio filme do personagem nos cinemas.

Inicialmente planejado para chegar às telonas em 2018, o filme enfrentou diversos obstáculos ao passar por diferentes roteiristas e diretores, sofrendo várias alterações na data de lançamento e envolvendo controvérsias em torno do ator principal. Essa jornada foi longa e cheia de desafios.


The Flash agora tem o desafio de superar as críticas medíocres e o desempenho financeiro dos lançamentos mais recentes da DC, como Adão Negro e Shazam. É compreensível que, por diversas razões, algumas pessoas tenham perdido a fé e optado por evitar essa última adição ao universo cinematográfico. No entanto, The Flash é uma das melhores produções da DC e, mesmo com algumas falhas, pode ser considerado uma joia.


O filme do Flash não apenas oferece uma ótima oportunidade para que o público desapontado volte a se interessar, mas também é ideal para aqueles que nunca se envolveram com o universo da DC ou que o desprezaram. Embora o enredo seja complicado, envolvendo multiversos e teorias complexas sobre tempo e espaço, a narrativa é executada de forma sólida, permitindo que o espectador se divirta intensamente mesmo sem conhecer os personagens, os tempos ou os mundos em que habitam.


The Flash agrada tanto aos fãs mais ardorosos quanto aos iniciantes, evitando ser excessivamente inteligente ou excessivamente simplificado.


O diretor Andy Muschietti cria duas versões distintas de Barry Allen, uma que já conhecemos e outra mais jovem, e as combina de maneira brilhante, evitando que isso se torne chocante, irritante ou gere uma dinâmica estranha. A conexão entre elas se desenvolve de forma consistente ao longo do filme. O relacionamento de Allen com sua mãe também é tratado de forma perfeita, adicionando humanidade e vulnerabilidade que elevam e enriquecem a trama.


Uma novidade no filme é Sasha Calle como Kara Zor-El, ou Supergirl, como é mais conhecida. Sua atuação é impressionante e se destaca completamente no filme. É uma pena que tenhamos apenas essa oportunidade de vê-la vestindo o icônico traje com o S no peito, mas ela domina cada segundo em cena e deixa o público querendo mais. O retorno de Keaton como Bruce Wayne e Batman é triunfante, sendo a primeira vez que ele veste o capuz desde Batman Returns, há 31 anos.



Embora alguns spoilers já tenham sido divulgados publicamente, evitaremos mencioná-los aqui, pois é melhor experimentá-los de forma fresca. Eles trazem emoção em várias ocasiões, mesmo para os fãs casuais. Aqueles que cresceram com uma afinidade pelos personagens principais do Flash terão surpresas agradáveis.


Além disso, o filme apresenta uma cinematografia energética, cenários deslumbrantes como a Batcaverna e sequências de ação envolventes

e emocionantes.


The Flash é um filme divertido. No entanto, como acontece com qualquer filme de super-herói, há um ponto fraco, que é o uso do CGI em algumas cenas. Em alguns momentos, o CGI é tão ruim que chega a ser perturbador e acaba tirando o espectador completamente do filme, especialmente quando se trata dos rostos.


Alguns momentos lembram os gráficos de videogames. Infelizmente, esse não é o primeiro tropeço da DC nessa área, como podemos lembrar do exemplo do bigode de Henry Cavill em Liga da Justiça, que ainda assombra até hoje.


The Flash não é perfeito, mas é extremamente divertido e definitivamente vale seu tempo e dinheiro.


Nota: 7/10

 
 
 

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