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Marked Men: Rule + Shaw

  • Diego Nicolau
  • 25 de jul.
  • 1 min de leitura

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Na era dos romances adaptados, onde fanfics viram franquias e clichês são tratados como profundidade emocional, Marked Men: Rule + Shaw surge como um produto que parece ter sido lançado no automático. Baseado na série de livros de Jay Crownover, o filme tenta surfar na onda de paixões intensas, traumas mal resolvidos e personagens “torturados” — mas escorrega feio antes mesmo de sair da garagem.


A proposta é clara: um romance juvenil com estética de bad boy tatuado + garota ferida + reviravolta dramática. Mas o resultado é uma mistura de fanfic com aplicativo de roteiro. Tudo aqui parece pré-moldado, reciclado e entregue sem alma.


As atuações são rasas a ponto de parecerem paródia. A química entre os protagonistas simplesmente não existe, os diálogos são robóticos e a entrega emocional é mecânica. É como assistir a dois manequins tentando se apaixonar.

O roteiro parece ter sido escrito por um homem que nunca entendeu de construção emocional. É tudo tão forçado e superficial que chega a provocar riso — e não de alívio cômico, mas de desconforto puro. As falas não soam naturais, os conflitos são artificiais e as reviravoltas, previsíveis como chuva em funeral de novela.


O filme tem seu público. Gente que curte histórias intensas, cheias de frases feitas e olhares demorados. Mas mesmo dentro desse nicho, Marked Men: Rule + Shaw é difícil de defender. Para quem não está emocionalmente investido nos livros, assistir a isso é como entrar num túnel sem luz no fim . Nota: 1.5/10

 
 
 

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