Invocação do Mal 4: O Último Ritual (2025)
- Diego Nicolau
- 5 de set.
- 2 min de leitura
Invocação do Mal 4: O Último Ritual chega como a despedida de uma das franquias de terror mais populares dos últimos anos. E, pra mim, o saldo é claro: é um filme que entrega alguns sustos muito bons, daqueles que realmente fazem pular na cadeira, mas que também mostra como a série já não tem mais a mesma força dos dois primeiros capítulos.

Ed e Lorraine Warren enfrentam o caso mais sombrio de suas carreiras. Quando uma série de fenômenos macabros se espalha por uma pequena comunidade, os dois precisam desvendar uma presença maligna que desafia todos os limites de sua fé e de sua união. No meio de investigações paranormais, rituais proibidos e confrontos com forças que parecem incontroláveis, o casal se vê diante de um último desafio: não apenas salvar inocentes, mas também proteger um ao outro em um embate final contra o mal.
O problema principal é que o filme é pouco inovador. A trama até funciona, mas não traz nada de novo e não tem aquela atmosfera densa, sufocante e tensa que fazia os dois primeiros tão especiais. Aqui, a sensação é de um terror mais controlado, sem a mesma imersão.
Outro ponto é a insistência em usar a Annabelle como apoio narrativo. Isso já deu. A boneca não é o centro dessa história, e toda vez que aparece soa mais como repetição do que como algo que realmente acrescenta.
Ainda assim, não dá pra dizer que o filme é ruim. Ele tem cenas bem construídas, alguns sustos fortes e até um lado mais emocional, com o romance e a trajetória dos Warren. Eu, pessoalmente, não acho que esse aspecto funcione tão bem, mas reconheço que pode emocionar quem gosta desse tipo de abordagem.
O final, pra mim, é fraco. Não é grandioso, mas cumpre o papel de encerrar a saga de uma forma coerente com tudo que veio antes.
No fim das contas, O Último Ritual é um filme que diverte, tem seus momentos e fecha a franquia de forma razoável. Só confirma também que a era de ouro da saga ficou lá atrás, quando os dois primeiros filmes ainda conseguiam ser realmente arrepiantes. Nota: 6,5/10
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