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  • Diego Nicolau

Guerra Civil

Quando entrei no cinema, não esperava me envolver tanto com o filme.

"Guerra Civil", dirigido por Alex Garland, nos leva para um futuro sombrio, onde a guerra é uma ameaça constante e a linha entre o certo e o errado é borrada.


A história nos leva de Nova York a Washington DC, onde um grupo de jornalistas busca uma entrevista com um presidente relutante em deixar o cargo, o filme nos faz pensar sobre os horrores da guerra e a fragilidade da democracia.


Kirsten Dunst brilha como Lee, uma fotógrafa de guerra corajosa, enquanto o resto do elenco entrega performances impressionantes destaque também pro nosso querido Wagner Moura.


 Em alguns filmes de ação, as explosões constantes ficam um pouco monótonas depois de um tempo, mas eu ficava totalmente na ponta da cadeira o tempo todo. Também ajudou o fato de o design de som brilhante, elevado pelos alto-falantes IMAX, fazer com que parecesse que as balas estavam realmente voando sobre minha cabeça.


Mas o que realmente se destaca em "Guerra Civil" é a experiência que oferece. Visto na tela grande, com som envolvente, o filme nos faz sentir parte da ação. A intensidade da trama nos mantém grudados na cadeira do começo ao fim, enquanto o humor entre os personagens oferece um alívio super bem-vindo em meio ao caos.



No entanto, é o final angustiante que nos deixa pensativos sobre o mundo ao nosso redor.

Tudo leva a um clímax angustiante, onde um personagem chega ao limite, outro se comporta de maneira estranhamente descarada e todos conseguem o que querem - mas de uma forma que, uma vez que os créditos rolam, é acompanhada por uma sensação de mal estar.



"Guerra Civil" não é apenas um filme; é uma experiência que nos faz refletir longo depois dos créditos finais.



Nota: 8.5/10

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