top of page

Coringa - Delirio a Dois

  • Diego Nicolau
  • 2 de out. de 2024
  • 1 min de leitura

Assisti a *Coringa: Delírio a Dois* e, infelizmente, saí decepcionado.


A trama se passa logo após os eventos do primeiro filme, com Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) preso e à beira de enfrentar seu julgamento. Nesse contexto, ele conhece Lee (Lady Gaga), e a partir daí, o que parecia promissor acaba indo ladeira abaixo.


O filme até começa bem, com uma sequência de animação que é simplesmente espetacular. A direção de Todd Phillips continua afiada e a fotografia é, sem dúvida, um destaque — há uma cena inicial com guarda-chuvas coloridos que se transforma e revela sua verdadeira natureza de uma maneira incrivelmente cinematográfica. Tecnicamente, o filme é impecável. Porém, nem as atuações de Phoenix e Gaga, ambos excelentes, conseguem salvar o longa de ser um verdadeiro sonífero de 2h20.


Curiosamente, o grande temor de muitos fãs era o fato de o filme ser um musical, mas esse é o menor dos problemas. Alguns números musicais são aceitáveis, mas muitos parecem gratuitos e desnecessários para a trama, sem propósito real. Se era para seguir o caminho de um musical, que fosse feito de forma mais coerente e com impacto.


No entanto, o maior problema de *Delírio a Dois* é o roteiro. Ele parece perdido, sem direção clara, e acaba não acrescentando nada de novo ao que já sabíamos sobre o personagem principal. O filme simplesmente não explora de forma satisfatória a complexidade que *Coringa* representa.


A cena final foi um alívio — não porque o filme estava acabando, mas porque ali pude ver o resquício do verdadeiro Coringa. Aquele que, mais do que um homem, é uma ideia.


Que decepção...


Nota: 4.0/10

 
 
 

Comentários


Perifa Film

©2023 por PerifaFilm.

bottom of page