Argylle
- Diego Nicolau
- 31 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Argylle tem um dos começos mais "WTF?" que já vi. Você pensa: "Ok, o que está acontecendo?" e depois entende a cena. Isso se mantém ao longo do filme todo.
Acredito que esse seja o tipo de filme que vai dividir muito a opinião da galera.
Em alguns momentos, “Argylle” evoca lembranças de obras como Scott Pilgrim, ao abraçar cenas extravagantes sem receio de parecer exagerado. A ousadia do filme se manifesta em situações como bugs deslizando como skates e sequências de lutas reminiscentes das comédias dos anos 90. A essência do filme reside na crença de que tudo é possível .
Elly Conway escreve romances sobre um agente secreto com a missão de desvendar um sindicato global de espionagem. No entanto, quando seus livros começam a refletir as ações secretas de uma organização de espionagem da vida real, a linha entre ficção e realidade fica confusa.
O filme sabe o que quer ser e apenas é, sem forçar um ritmo que não é dele ou até momentos mais sérios que não combinariam com tudo que foi proposto.
Entretanto, o filme poderia ter terminado em 2 ou 3 momentos e preferiu se estender um pouco mais, resultando em um final menos satisfatório do que poderia ter.
A dinâmica envolvente entre Bryce Dallas e Sam Rockwell é um ponto alto, formando uma dupla cativante que se destaca na tela. “Argylle” se revela uma comédia de ação divertida, onde as piadas, em sua maioria, funcionam. Se você estiver disposto a abraçar esse mundo da espionagem, pode se divertir com o filme.
Ah, e tem uma cena pós-créditos.
Nota: 6,5/10







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